Time da terceira escala do futebol espanhol exagerou na dose
Se em campo é difícil se fazer notar, o Palencia, time que milita na terceira divisão espanhola, ganhou holofotes em todo o mundo na última sexta-feira (13) por um outro detalhe que não a bola.
Em sua conta no Twitter, o clube divulgou o novo uniforme para a temporada que se inicia em agosto. E ele tem tudo para ser eleito um dos mais feios de toda a história.
O enxoval leva o desenho dos músculos do corpo humano. Sobrou até para o goleiro, que terá seu uniforme em tom azulado.
Antes de você pensar que a autoria da bizarrice é de uma empresa de procedência duvidosa, saiba que o Palencia tem como fornecedora de material esportivo a italiana Kappa.
Atletas em baixa, maratona de jogos e poucos dias para treinar: os desafios de Paulo Bento.
O técnico Paulo Bento terá muito trabalho para fazer do Cruzeiro um time competitivo. No empate contra o Figueirense (2 a 2), nesse sábado, no Mineirão, a Raposa voltou a demonstrar problemas coletivos e individuais em todos os setores, com dificuldades de marcação e definição das jogadas.
O principal desafio do treinador português será aumentar o rendimento dos atletas sem ter um período razoável para treinar. O Cruzeiro fará cinco jogos em 15 dias no Campeonato Brasileiro. A maratona começou no sábado, dia 21, diante dos catarinenses. Na sequência, os comandados de Paulo Bento entram em campo nos seguintes dias: 25 de maio (Santa Cruz, em Recife), 28 de maio (América, em Belo Horizonte), 1º de junho (Botafogo, no Rio de Janeiro) e 4 junho (São Paulo, em Belo Horizonte).
Paulo Bento chegou ao Cruzeiro e foi apresentado na segunda-feira passada. Por causa do pouco tempo, ele ainda não conhece com profundidade as características dos jogadores. Ele pretende trabalhar em diversos aspectos para fazer o time evoluir. “A parte de comunicação, conversando com os atletas. Dentro do espaço que temos, trabalhar a organização da equipe. Temos que nos adaptar a essa realidade, trabalhar com o máximo de profissionalismo, tentar corrigir os erros e nos preparar melhor para os jogos”, afirmou.
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Paulo Bento destacou a necessidade de ter mais tempo para orientar os jogadores em atividades técnicas e táticas. “Os treinos servem para trabalhar a equipe do ponto de vista tático, estratégico e mental. Já conseguimos fazer algumas coisas, mas outras não saíram como gostaríamos”, analisou.
Para que o Cruzeiro cresça coletivamente, os jogadores precisam melhorar o nível de atuação. Atletas que foram destaque no fim do ano passado, após a chegada do técnico Mano Menezes, não renderam neste ano. O atacante Willian, principal nome da Raposa na reta final de 2015, não consegue repetir as boas atuações. O mesmo ocorre com Bruno Rodrigo, Henrique e Ariel Cabral, entre outros. Todos eles bem abaixo do que podem. Por sua vez, os novos contratados também ainda não fizeram grandes apresentações.
Paulo Bento tem procurado aproveitar todas as oportunidades para treinar, o que gerou certo estranhamento no Brasil. Foi assim no sábado, dia da partida contra o Figueirense, e neste domingo. Os titulares fizeram atividades regenerativas. Já os demais atletas, dentre eles o meia Robinho, participaram de um treino técnico. Alisson fez atividade física à parte. O próximo compromisso do Cruzeiro será contra o embalado Santa Cruz, na quarta-feira, às 21h45, no Arruda.
Pessoas são traídas por batons na cueca, delatores premiados e vices vigaristas. Eu fui traído por um sonho
Ela foi morar comigo a gente nem se conhecia bem, só seis meses de namoro. Eram tempos de vacas magras. Magérrimas, anoréxicas. Em 2006, as vacas estavam em situação de faquir: o Galo tinha caído para a Segunda Divisão e flertava com a zona de rebaixamento para a Série C. A Fabi é filha de um inglês, cuja família era fã do críquete e não do futebol, e de uma japonesa que era tipo o Emerson Conceição – não sabia o que era uma bola. A Fabi, nascida no Rio e criada em São Paulo, não sabia da existência do Atlético. E eu, pra não parecer um idiota, escondia dela um terrível segredo: o Galo era o meu verdadeiro amor, e ele estava morrendo.
Pessoas são traídas por batons na cueca, delatores premiados e vices vigaristas. Eu fui traído por um sonho. Certa madrugada me vi num estádio completamente vazio, um Canindé piorado, um Caio Martins largado às traças, com seu concreto puído e suas grades convidando os fantasmas à iminente tragédia. Lá embaixo, naquele pasto, desenrolava-se uma sofrível peleja. Podia ser o Desafio ao Galo, o mítico campeonato de várzea criado pela Record nos anos 70. Mas, para o meu desespero, era o Galo propriamente dito. Abandonado por sua torcida. Morrendo diante dos meus olhos, como um Sete de Setembro em seu derradeiro compromisso.
Meu coração angustiado procurava na arquibancada um cúmplice dessa minha desgraça, uma testemunha que me amparasse no apagar das luzes. Não havia. Eu tava sozinho. “E agora, José? A festa acabou, a luz apagou, o povo sumiu, a noite esfriou, e agora, José?”. Eu não precisava acordar de sonhos intranquilos transformado numa barata, como Gregor Sansa. Dormindo mesmo eu já era uma, esmagada no concreto daquele sub-Canindé, abatido finalmente pelo crime passional – o Galo tinha morrido, e eu preferia morrer com ele.
Acordei no meio da madrugada chorando toda a desgraça da minha vida desde 1977. Meu pranto continha o pênalti desperdiçado por Cerezo, o joelho do Rei, a final perdida em 1980, a bola que entrou e o juiz não viu em 1985, a Copa União, a final de 1999, o Simon. Eu gritava e me debatia como a amante que chuta o balde na hora em que vai descer o caixão. Acocorado na borda da cama, ainda sonâmbulo, eu pedia socorro. Quando finalmente voltei à razão, livre daquele encosto que havia baixado, a Fabi me olhava com os olhos da mulher do Cunha. Ao ouvir minhas explicações, essa coisa de Galo e tal, pensou: “Casei com um psicopata”.
Depois dessa noite eu entrei em coma, e assim permaneci até a madrugada da última quinta-feira. Um coma profundo, do qual não guardo lembrança e nenhuma sensação. Abri os olhos depois de longos 10 anos, e vi a Fabi na minha frente. Antes de proferir as sábias palavras de alguém que morreu mas está vivo, fui direto ao que importa: “E o Galo, Fabi?”. Ela pegou na minha mão, olhou os meus olhos, e eu gelei. No fundo, já sabia que o estado era terminal. Aguardava apenas a declaração oficial, o atestado, a causa mortis.
Então ela começou: “Fred, o Galo é um dos maiores times do mundo. O Galo é uma das maiores coisas do mundo! O Galo ganhou uma Libertadores da América – o nosso goleiro pegou um pênalti aos 48 do segundo tempo, e a gente ganhou. Ele se chama São Víctor, e é o melhor goleiro da nossa história. O Galo ganhou uma Copa do Brasil. Tirou o Corinthians e depois o Flamengo – eles já estavam classificadaços, mas a gente ganhou! O Galo ganhou do Cruzeiro na final. O Ronaldinho Gaúcho jogou no Galo. Ele torce pro Galo. Eu torço pro Galo, minha mãe torce pro Galo, meu pai, até o Gilvan torce pro Galo. Seu filho mais novo chora nas vitórias do Galo e canta o hino nas derrotas, não tem explicação. A gente acabou de ser desclassificado pelo São Paulo na Libertadores, sinto muito. Mas o Robinho joga no Galo, o Pratto, o Cazares. E o Galo, meu amor, vai ganhar o próximo Brasileiro”.
Enquanto a Fabi falava, eu fechei os olhos pra imaginar como tinha acontecido tudo aquilo. Eu precisava registrar no meu cérebro, que acabara de pegar no tranco. Precisava gravar, pra nunca mais esquecer.
O Campeonato Brasileiro começou e, pouco antes, a Panini lançou o álbum de figurinhas oficial do Campeonato Brasileiro 2016 em um novo formato, ainda mais completo e atualizado para os colecionadores.
Pela primeira vez, o álbum será lançado no início da temporada, já na primeira rodada do campeonato – e com a chancela da Confederação Brasileira de Futebol – CBF. A coleção reúne 520 cromos autoadesivos, sendo 200 deles especiais, em papel brilhante, retratando bandeira, camisa, mascote e escudo de cada time. O álbum começou a chegar às bancas no domingo, 15 de maio.
Atualização para acompanhar as contratações
O álbum prevê dois grupos de espaços de figurinhas extras nas páginas de cada clube da série A para colocar aquele reforço que foi contratado ou aquele jogador que vier a se destacar e que ainda não estava no álbum, com duas fases de atualização – em agosto e outubro, que serão marcadas por pacotinhos em cores diferenciadas nas bancas.
A Panini liberou pra nós 20 craques dos principais times do Campeonato. Aqueles caras que você gostaria de ver quando abrisse o pacotinho de figurinhas e colaria com todo cuidado do mundo.
Por: Francini Vergari | Em: UFC | 15 de maio de 2016
O UFC 198 prometeu – e entregou. A edição 198 do Ultimate Fighting Championship aconteceu na noite de sábado (14), na Arena da Baixada, em Curitiba, e já é muito especial pelo simples motivo de acontecer no Brasil. E nós, receptivos que somos, adoramos fazer uma boa festa para receber gringos em eventos desse porte.
Mas não só por isso: mita coisa nos fazia crer que seria uma noite histórica e um dos maiores eventos esportivos do ano. E foi! Apesar dos pesares (e falamos da luta principal, que não deu para o brasileiro Werdum; e também o desfalque de Anderson Silva no card principal), foi uma noite e tanto, com várias surpresas e emoções.
O público pode ter passado de 40 mil pessoas – e foi uma coisa linda
Pela primeira vez em um estádio de futebol no Brasil (na Arena da Baixada, casa do Atlético Paranaense), o UFC 198 teve mais de 40 mil pessoas na torcida! Os números oficiais ainda não foram divulgados, mas pelo barulho que fazia, era de arrepiar.
Nenhum brasileiro foi derrotado no card preliminar
Os brasileiros fizeram valer o apoio dos 45 mil torcedores na Arena Atlético Paranaense neste sábado e não foram derrotados em nenhuma luta do card preliminar do UFC 198. Foram seis vitórias e um atípico empate entre dois atletas da casa.
– Demian Maia venceu Matt Brown por finalização (mata-leão) aos 4m31s do 3º round;
– Thiago Marreta venceu Nate Marquardt por nocaute aos 3m39s do 1º round;
– Francisco Massaranduba venceu Yancy Medeiros por decisão unânime (29-26, 30-27, 30-26);
– John Lineker venceu Rob Font por decisão unânime (30-27, 29-28, 30-26);
– Rogério Minotouro venceu Patrick Cummins por nocaute técnico aos 4m52s do 1º round;
– Serginho Moraes empatou com Luan Chagas (29-28, 28-29, 28-28);
Cris Cyborg foi destruidora e mostrou para o Brasil e o mundo que não está para brincadeira – e foi muito humilde o tempo todo
Em sua estreia pelo UFC, Cris Cyborg correspondeu totalmente às expectativas. A vitória foi a 16ª consecutiva da curitibana, que não sente o sabor da derrota há 11 anos. Após o combate, Cris fez questão de agradecer sua oponente por ter aceitado realizar o duelo em peso casado (até 63,5kg).
Jacaré venceu Vitor Belfort por nocaute técnico no primeiro round
O duelo já tinha sido interrompido pelo árbitro para atendimento de Belfort, que tinha muito sangue no rosto, caindo nos olhos. Depois de atendido, o juiz fez com que os dois voltassem à posição em que estavam, no chão, para dar continuidade à luta. Assim feito, Vitor não aguentou a pressão de Ronaldo Jacaré por mais muito tempo. Era sangue pra todo lado. Ao final, o vencedor mandou no microfone: “Eu mereço a oportunidade de lutar pelo cinturão”.
Fabrício Werdum carregou a bandeira do Brasil estampada com Ayrton Senna e ouvindo o “tema da vitória”
Convenhamos, é sempre emocionante ouvir a trilha, mesmo que em um horário tão diferente do que estamos acostumados aos domingos. E foi uma bonita homenagem-inspiração.
Werdum levou uma pancada de Stipe Miocic e perdeu o cinturão de campeão da categoria peso-pesado
Foi logo no primeiro round mesmo, levou um golpe certeiro e foi nocauteado. Fabrício Werdum reconheceu que o adversário foi melhor, mas prometeu voltar para recuperar o título. Miocic mandou recado à torcida: “Quero agradecer aos fãs. Sei que estavam contra mim, mas vocês que fazem este esporte acontecer”.
Maurício Shogun venceu seu fã em luta acirrada e fez homenagem a Curitiba
Natural de Curitiba, o ex-campeão dos meio-pesados do UFC foi aplaudido o tempo todo. Depois de um combate equilibrado com Corey Anderson, o brasileiro teve o braço após ser declarado vencedor por decisão dividida (29-28;28-29;29-28) e levou o público presente no local ao delírio. “Sabia que ele seria um oponente duro. Estou aqui representando Curitiba, que é a capital mundial do MMA. Acho que se tem uma cidade no mundo que merece esse evento, é Curitiba”, disse, ovacionado.
Homenageado, Rodrigo Minotauro entra para oo Hall da Fama do UFC
O UFC anunciou hoje que a lenda Rodrigo Minotauro Nogueira é o primeiro lutador confirmado na classe de 2016 do Hall da Fama do UFC. A cerimônia de nomeação acontece no dia 10 de julho em Las Vegas, e marcará o encerramento da UFC Fan Expo na 5ª International Fight Week.
Uma das principais fontes de renda para os clubes de futebol é o licenciamento da sua marca para produtos oficiais. Camisas, agasalhos, bolsas, bonés, canecas e diversos outros produtos estão por aí no mercado, mas, e a cerveja?! Você já pensou em tomar a cerveja do seu clube?!
No Brasil, em uma campanha de sócio torcedor, a AmBev já colocou o escudo dos principais clubes brasileiros em suas latas de cerveja, mas de forma simples, bem diferente do que o designer uruguaio Pablo Cánepa criou.
Idealizador da coleção Fútbol Beers, que coloca alguns dos principais clubes mundiais em rótulos de cervejas artesanais! Ficou muito fera, vale a pena conferir alguns dos resultados: